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Atualizado em 04/05/2012 13h58

PM prende suspeito de assaltar banco e render funcionários em SP

Segundo a PM, cerca de quatro suspeitos roubaram R$ 20 mil.
Funcionários foram abordados quando chegavam para trabalhar.

Do G1 SP

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Após assalto, grupo fugiu com R$ 20 mil da agência bancária (Foto: Diogo Moreira/Futura Press/AE)
Após assalto, grupo fugiu com R$ 20 mil da agência bancária (Foto: Diogo Moreira/Futura Press/AE)

Um suspeito de ter participado de um assalto a uma agência do banco Itaú na Avenida dos Bandeirantes, na Zona Sul de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (4), foi detido pela Polícia Militar. Cerca de quatro homens armados invadiram o banco e fugiram levando cerca de R$ 20 mil. De acordo com a PM, os criminosos chegaram à agência por volta das 8h15, renderam um vigilante, entraram no local e passaram a abordar os funcionários que chegavam para trabalhar.

Cerca de oito pessoas foram rendidas – apenas funcionários do banco, nenhum cliente, segundo informações da PM. A corporação foi acionada pelo telefone 190 às 10h25, e informou ter chegado ao local um minuto depois. Entretanto, os assaltantes já haviam fugido pela porta dos fundos.

Segundo a polícia, um suspeito de fazer parte do grupo foi localizado perto da agência bancária, na Rua Nova York, dentro de um carro. Após sua prisão, os policiais encontraram no veículo uma mochila com dinheiro. Até as 13h40, as notas eram contabilizadas para saber se a quantia encontrada é apenas uma parte ou a quantidade total do dinheiro roubado.

De acordo com a PM, gravações feitas pelo sistema de filmagem apontam que os criminosos ficaram na agência entre 8h15 e 10h25. A informação de que R$ 20 mil foram levados foi dada à PM pelo gerente do banco. O helicóptero Águia da Polícia Militar foi acionado para fazer buscas pelos criminosos.

A assessoria de imprensa do Itaú confirmou o assalto na agência e afirmou que ninguém ficou ferido. O banco ainda informou que "está colaborando com as investigações, prestando todos os esclarecimentos necessários às autoridades responsáveis”

 

 

Atualizado em 04/05/2012 12h56

'Nunca tive nada', diz mulher que processou pai por abandono afetivo

Luciane Nunes de Oliveira Souza disse que sempre se sentiu abandonada.
Pai é um empresário do ramo de postos de combustíveis de Sorocaba (SP).

Tássia LimaDo G1 Sorocaba e Jundiai

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A mulher que ganhou na Justiça o direito de receber do pai R$ 200 mil de indenização por abandono afetivo falou pela primeira vez com a imprensa na manhã desta sexta-feira (4), em entrevista coletiva em Sorocaba (SP). Luciane Nunes de Oliveira Souza diz que sempre se sentiu abandonada e que jamais teve apoio paterno. "Passamos por muitas dificuldades, principalmente em relação à alimentação. Meus irmãos sempre tiveram tudo e eu nunca tive nada", desabafa a professora. O pai ainda pode recorrer da decisão tomada pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça.

Para Luciane, porém, o resultado da ação é mais do que justa. "Nunca tive um pai para me aconselhar, para conversar. Desde que nasci, ele nunca me quis", afirma, emocionada. Ela diz que por pouco não passou a infância em um orfanato. Após a morte dos avós, a mãe se viu perdida e sem condições de criá-la e chegou a levá-la a um abrigo, mas acabou desistindo da ideia.

Mulher afirmou ter sido rejeitada toda a vida (Foto: Luana Eid/G1)
Ao lado do marido, Luciane afirmou ter sido rejeitada
pelo pai durante toda a vida (Foto: Luana Eid/G1)

Durante o relato, a professora afirmou que, ao completar 18 anos, procurou o pai e pediu que ele continuasse a pagar pensão. "Eu queria o dinheiro para poder estudar, mas, mesmo assim, ele interrompeu o pagamento", disse.

Em outra ocasião, ela diz ter precisado do apoio paterno devido a um problema de saúde, mas foi aconselhada pelo homem a buscar seus direitos. "Estou muito feliz com o resultado e acho justo, por tudo que eu passei. Antes de recorrer à Justiça, tentei conquistar o afeto dele", conta a professora.

O advogado João Lyra Netto se emocionou com a história e abraçou a causa. "Um pai tem que estar presente, tem que acariciar, amar o filho. Pai tem que ser exemplo", afirmou durante a coletiva.

A decisão do STJ foi dada no dia 24 de abril e tornou-se pública nesta quarta-feira (02). Pela primeira vez no Brasil, uma turma do órgão ordenou que um pai indenizasse a filha por abandono afetivo. O condenado é um empresário de Sorocaba (SP) que trabalha no ramo de postos de combustíveis.

Recurso
O advogado do pai disse ao G1 na manhã desta quinta-feira (3) que vai recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Antônio Carlos Delgado diz que há divergências na corte do STJ. “Esta foi uma decisão da Terceira Turma do órgão, tem outras turmas que entenderam que não há abandono,” afirmou.

Segundo ele, a autora do processo é fruto de um relacionamento breve e em nenhum momento houve falha do pai. “Não houve abandono, houve dificuldade da própria filha para o contato. A mãe dela dificultava a visita. O tempo foi passando e meu cliente acabou desistindo de procurá-la, mas nunca falhou no pagamento da pensão, tanto que, hoje, ela é uma moça formada,” conta ele.

Ação
A mulher entrou com ação contra o pai alegando abandono material e afetivo durante a infância e a adolescência. O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou o caso improcedente por entender que "o distanciamento se deveu ao comportamento agressivo da mãe em relação ao pai".

Depois, em apelação em novembro de 2008, o próprio TJ-SP reformou a decisão por entender que o pai era "abastado e próspero" e fixou indenização por danos morais em R$ 415 mil.

O pai recorreu ao STJ alegando não ter abandonado a filha e argumentando que, mesmo se isso tivesse ocorrido, "não haveria ilícito indenizável". Para ele, a punição possível nesse caso seria a perda de poder familiar.

O STJ decidiu manter a condenação do TJ, mas reduziu o valor de R$ 415 mil para R$ 200 mil por considerá-lo elevado. A quantia, no entanto, será superior a R$ 200 mil, porque será atualizada conforme a inflação do período desde a data da condenação do TJ, em novembro de 2008.

Luciane e o advogado deram entrevista coletiva em Sorocaba (Foto: Luana Eid/G1)
Luciane e o advogado deram entrevista coletiva em escritório de Sorocaba (Foto: Luana Eid/G1)